1. |
É obsceno
03:25
|
|||
Guardo os nomes mais obscenos
Na gaveta da cozinha
Lado a lado com facas
Para que pare de soar
Para que pare de soar
Obsceno na tua boca
Passo a espaço ocupado
Por quase nada
Nada desta escuta que assusta
Alimenta e não custa
Para que pare de soar
Obsceno na tua boca
Passo a espaço ocupado
Por quase nada
|
||||
2. |
Esse automático enfado
03:34
|
|||
Automático insolente
Carne sem pulso nem corrente
À espera do aceno decadente
Automático enfado
Cresce parado indiferente
E a vida é uma coisa virulenta
Automático parado
Automático enfado
Falta sal
Parece que se habita
Num extenso obsoleto
Arvore mecânica
Carne de uma vez só
Automático enfado
Falta sal
|
||||
3. |
Porque o afeto infeta
03:06
|
|||
O afeto
Tem a cor do teto
Seja qual for a cor
Que o teto tem
E haja ou não acordo
Acordo sobre a cor
Haja sim um teto
Um teto que nos convêm
Sera que posso
Abrir a boca em paz
Em vez de provar
Outra vez
Como se faz
Que estranha que é
essa dor
Que estranha que é
essa cor
Que estranho que és
|
||||
4. |
||||
A que embrulho me refiro
Quando te trato pelo nome
Primeiro e ultimo Inverso e superior
Quem comanda afinal
A tortura do lençol?
Superlativa excessiva
Horizontal
Ai este amor
Esse amor
Este amor
Coisa suja e animal
Nesta alcova secreta
Pouco importa quem acerta
Salvem-se os baldes de suor
Aqui interessa o silencio
Gruta de banha
Silencio
Pouco interessa o movimento
Aqui interessa o silencio
|
||||
5. |
Meio triste meio rude
03:50
|
|||
Deixaste o tom da conversa
No canto do quarto
A espera do banho
E essa imunda atitude
Meio triste meio rude
À espera do banho
À espera
Vivemo s
À custa da promessa
Largada no lixo
As escondidas
E à pressa
E agora
Alimento me do chão
|
||||
6. |
||||
Parecem bocas
Mas são mãos
Entreabertas desdentadas
Coisas tristes e largadas
A procura de se agarrar
Ao primeiro corpo
Que encontrar
Esta apatia gelatina
Treme toda e doença
Parecia fê
Mas era crença
No primeiro que encontrar
Se parecem bocas
Porque sabe a mãos?
Não faço ideia como guardar uma coisa
tão curta como o fim
Sera no bolso ou no canto de uma boca
Ou será que o deixo seguir ate ao fim ?
|
||||
7. |
E o que lhe disse foi
00:03
|
|||
E o que lhe disse foi....
|
||||
8. |
Não te acendas
02:54
|
|||
9. |
Amanhã estaremos crus
04:33
|
|||
Amanhã estamos crus
Sentados nus
No frente a frente
A fazer parecer
Que faz e conta em estar solene
Essa mordaça é curiosa
Essa mordaça é furiosa
Cada lamento dessa boca
É um momento dessa forca
Essa mordaça é curiosa
Parece conhecer
Cada canto dessa boca
|
||||
10. |
Vitimas suaves
04:56
|
|||
Ha promessas por cumprir
E paredes por medir
Tanta coisa que não cabe só nas bocas
Quanto mais nas mãos dessa gente
E o que vai já la vai
E o que vem já la foi
Vitima suave
Nesta casa não se fala de nós
Não se conversam cordas ou outra gente
Deixa se a mesa tal qual ela está
E observa se a cruz
E o que vai já la vai
E o que vem já la foi
Vitima suave
Coisa incompleta
A fingir que esta certa
Silencio
|
||||
11. |
Da superstição
08:45
|
|||
Musica Luis Balinho
Bateria Alexandre Bronze
Letra Bruno Broa
|
mulherhomem Lisboa, Portugal
Luis Balinho composição e guitarra, Bruno Broa voz e Letras, Alexandre Sintra Bateria em "Blasfermico" - 2019. Filipe Paradela bateria em "o inverno dos outros" e "Novencentos"
2012 - 2019
Streaming and Download help
If you like mulherhomem, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp